PENSAMENTOS

Vivemos na era do digital, onde a fotografia parece existir apenas em telas de smartphones e computadores. Milhares de imagens são capturadas diariamente, mas poucas delas sobrevivem ao esquecimento. Elas se perdem em HDs cheios, nuvens inacessíveis e redes sociais que as consomem em segundos. Neste cenário, a atitude mais subversiva e, paradoxalmente, a mais profissional que um fotógrafo pode ter é: imprimir suas fotos.

Muitos sonham em se tornar fotógrafos profissionais, e o primeiro passo para a maioria é a busca incansável pela câmera perfeita. Aquele modelo de última geração, com lentes caras e recursos que parecem mágicos. A crença é simples: a ferramenta mais avançada vai, por si só, transformar o hobby em uma profissão. Mas a verdade é que, no mundo da fotografia, sua câmera é apenas um meio. O que realmente define seu sucesso e profissionalismo é a sua atitude.

Na éra digital, onde a perfeição é alcançada com um clique, a edição é ilimitada e a memória de um cartão de memória parece infinita, surge a pergunta: por que voltar no tempo? Por que todo fotógrafo, seja ele profissional ou amador, deveria experimentar o universo da fotografia analógica? A resposta não está em uma nostalgia vazia, mas em uma profunda revolução pessoal e criativa que o processo analógico proporciona. É uma jornada que vai muito além da estética do filme; é u